quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Metanóia "ATINI - Voz pela Vida" 27/09

O pequeno Gil escapou do infanticídio no Xingu


Mas sua luta pela vida ainda não acabou. Indiozinho da etnia Kamayurá, Gil vai fazer cinco anos dia 17 de março. Ele tem graves problemas no coração, hipertensão pulmonar e depende de oxigenioterapia ocasional. Além disso, também é portador da síndrome de down.Sua família procurou a Atini em busca de ajuda urgente. Após um longo e sofrido período de internação, Gil recebeu alta do hospital.




Agora, ele precisa de um lugar para viver que não ofereça riscos de infecção comuns em ambientes hospitalares, onde seja possível dar continuidade aos cuidados necessários e lhe proporcionar melhor qualidade de vida. Mas os instrumentos hospitalares e os custos mensais com medicamentos são extremamente altos, e sua vida estaria em risco se ele voltasse para a aldeia. A família de Gil se recusa terminantemente a voltar para o Xingu.O povo Kamayurá ainda não aceita crianças com necessidades especiais - cerca de 30 crianças são enterradas vivas no Xingu a cada ano.




Entre em contato conosco, o mais rápido possível, se você deseja fazer alguma coisa por Gil e pela sua família. Ligue para 61 3272 3035 ou escreva para vozpelavida@gmail.com Com a sua ajuda, ele pode ganhar o presente que mais precisa: uma vida melhor.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Amar o Próximo!


"Os fariseus, tendo sabido que ele tinha feito calar a boca aos Saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, veio lhe fazer esta pergunta para o tentar: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhe respondeu: Amareis o Senhor vosso Deus de todo o vosso coração, de toda a vossa alma, e de todo o vosso espírito; é o primeiro e o maior mandamento. E eis o segundo que é semelhante àquele: Amareis o vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os profetas estão contidos nestes dois mandamentos". (Mateus, 22, 34 a 40)


Cada dia que passa, consigo enxergar com mais clareza, a hipocrisia e religiosidade que habitam em mim. Digo isso, porque semana passada perdi um amigo, não muito próximo, mas era noivo de uma amiga praticamente de infância que tenho. Orando por ela, pedia a Deus que derramasse Sua graça sobre ela e que manifestasse Seu amor e Sua força, para ela poder suportar essa perda. Numa resposta simples, direta e em meu coração, Ele me respondeu:


"Você será a manifestação viva da minha graça, força e amor."


Parei por um momento, estava no trânsito, fiquei em silêncio por um tempo, até chegar em casa e pensava em como eu tinha sido fariseu com aquela oração que tinha feito antes. Percebi que não amo o próximo como a mim mesmo, me coloco na frente. Pensando na resposta de Deus pra mim, vi como faço (fazemos) isso com frequência... colocamos nas mãos Dele toda responsabilidade de cuidar do próximo, fazendo orações politicamente corretas, recheadas de falso amor e palavras de egoísmo, enquanto que essa responsabilidade, de cuidar do próximo, É MINHA E SUA MEU AMIGO!


Começamos na semana passada, o CACO (Centro de Artes Comunitária), foi muito bom, e logo no primeiro dia, minha namorada, depois da aula, veio me contar como a mãe de uma das meninas que se inscreveu, vomitou a vida dela em uma hora, contando coisas absurdas e demoníacas que estão acontecendo na casa dela e com a filha dela, de apenas 9 anos. Como fechar os olhos pra isso? Vou orar por ela? É isso que fazemos, colocamos um band-aid em uma ferida suja, cheia de pûs e sangue, e fingimos que está tudo bem.


Meus amigos, VAMOS ACORDAR!


Nos só podemos dizer que amamos o próximo de verdade, quando nossas orações esitverem recheadas de AÇÕES!!! Isso é o verdadeiro evangelho, o verdadeiro mandamento.


VOCÊ ESTÁ PRONTO?


"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar." (Nélson Mandela)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

"O esquecido mandamento"

"A nenhuma viúva nem órfão afligireis. Se de
alguma maneira os afligirdes, e eles clamarem a mim,
eu certamente ouvirei o seu clamor". - (Êxodo 22:22-23)


A CNN anunciou recentemente que existem aproximadamente 40 milhões de viúvas na Índia. Quinze mil delas vivem nas ruas de uma cidade a norte, Vrindavan. Infelizmente, muitas das famílias não ouvem o seu clamor. Uma viúva de 70 anos disse: 'O meu filho diz-me: 'Tu estás velha. Agora quem é que te vai sustentar? Vai-te embora.'' Ela chora: 'O que é que faço? A minha dor não tem limites.' Quando Deus deu instruções ao Seu povo no deserto, Ele disse-lhes que tinham a responsabilidade de cuidar das viúvas e das crianças órfãs na terra (Ex 22:22-23).

Eles deveriam deixar alguma da colheita no campo para eles, e em cada três anos davam um dizimo especial para os necessitados. Deus esperava do Seu povo que ouvissem os clamores dos fracos, defendessem os seus direitos, e cuidassem deles. Os Israelitas receberam ordens para cuidar dos outros como lembrança da sua experiência no Egipto. Quando eles estiveram em dificuldades e clamaram a Deus, Ele ouviu os seus clamores e ajudou-os. Assim, a sua lembrança de opressão e libertação foi usada para moldar os seus valores, atitudes, e acções para com os oprimidos na terra (Deut. 24:18-22).

Imitemos o nosso Pai ouvindo o clamor dos necessitados deste mundo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Agir rápido, agir juntos!


Finalmente também as igrejas estão se mobilizando para enfrentar o aquecimento global. O secretário geral da ONU Ban Ki Moon visitou em março o Conselho Mundial das Igrejas em Genebra e disse: “um problema global exige uma resposta global: nós precisamos da ajuda das Igrejas”. E elas logo responderam com uma conclação aos milhões de cristãos dispersos pelo mundo afora, com as palavras:”Agir rápido, agir juntos porque não temos tempo a perder”. Biblicamente enfatizaram que Deus nos entregou a Terra como herança para ser administrada, pois esse é o sentido hebraico de “dominai a Terra” que não tem a ver com a nossa dominação. Assumem os dois imperativos propostos pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climaticas (IPCC): a mitigação e a adaptação. A mitigação quer atingir as causas produtoras do aquecimento global que é o nosso estilo delapidador de produção e o consumo sem medida e sem solidariedade. A adaptação considera os efeitos perversos, especialmente nos países mais vulneráveis do sul do mundo que exigem de todos solidariedade e com-paixão, pois se não conseguirem se adaptar, assistiremos, estarrecidos, a grandes dizimações de vidas humanas. As


Igrejas assumem uma função pedagógica: ao evangelizarem, devem propor o ideal de uma sobriedade voluntária e de uma austeridade jovial e ensinar o respeito a todos os seres, pois todos saíram do coração de Deus. Sendo dons do Criador, devemos condividi-los solidariamente com outros a começar pelos que mais precisam.


Importa refazer a conexão rompida com a natureza para que possamos de novo gozar de sua beleza e de sua “grandeur”. Esta fé funda uma esperança de um futuro bom para a criação, tão bem expresso no livro da Sabedoria: “Senhor, tu amas todos os seres e a todos poupas porque te pertencem, ó soberano amante da vida”(11,24 e 26).