segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Coisa BOA ou RUIM?


Galera, vi essa foto no blog do césinha e me fez pensar...


Na frase do ônibus diz: "Provavelmente, não há Deus. Agora pare de se preocupar e prossiga com sua vida."
A campanha ateísta é da British Humanist Association (BHA, na sigla em inglês) e tem o apoio do acadêmico britânico Richard Dawkins, autor do livro "Deus, um delírio" e conhecido pelos seus documentários questionando o papel das religiões.

O objetivo da BHA com a campanha é "promover o ateísmo na Grã-Bretanha, encorajar mais ateístas a assumirem publicamente a sua posição e elevar o astral das pessoas a caminho do trabalho".

Com o dinheiro levantado em doações, o grupo quer colocar pôsteres em dois grupos de 30 ônibus por quatro semanas.
No início achei um absurdo, mas depois de pensar por uns instantes, achei UMA COISA BOA, porquÊ TODOS temos liberdade de expressar o que acreditamos. Se temos o direito de colocarmos pôsteres sobre Jesus e Sua salvaçao, porquê não aqueles que acreditam que estamos ficando loucos expressarem suas opiniões?

Meio estranho se for pensar assim, meio fora do comum, mas estou vivendo um tempo "fora do comum", onde me importa mais AMAR do que perder tempo com religião. Bom também, que fará as pessoas pensarem sobre suas vidas e no que REALMENTE elas acreditam. Ou a fé é firmada ou dissipada, e acho isso ótimo, porque aí saíremos da mornidão que faz Jesus VOMITAR!!!


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Prefiro NÃO ser "gospel"

Quando não éramos o mercado 'gospel', comprávamos bíblias para ler e estudar, e não para colecionar. Comprávamos CDs pela profundidade das letras e espiritualidade dos cantores, e não pela fama dos artistas. Abríamos novas igrejas para alcançar os que não conheciam a JESUS, e não por causa de uma nova visão que causou divisão. Cada pastor estudava a Bíblia e ouvia o Espírito Santo para pregar a cada semana, e não simplesmente reproduzia a mensagem pronta recebida do seu bispo ou apóstolo.
No tempo em que não éramos 'gospel', pastor ainda era respeitado e podia comprar a crediário. Não tínhamos bancada evangélica, que segundo a imprensa, só gera escândalos. Não precisávamos de prêmios para artistas e escritores de sucesso ou para igrejas que se tornaram famosas. No tempo em que não éramos 'gospel', o show ainda se chamava louvorzão, não cobrava ingresso e não precisava de camarote vip para os artistas.
Hoje os resultados da febre 'gospel' mostram gráficos cada vez mais animadores para os empresários. No entanto, no tempo em que não éramos 'gospel', os resultados para o Reino eram mais consistentes. Nesta era 'gospel' nos orgulhamos de ter milhares de igrejas e milhões de crentes, mas não nos envergonhamos da 'corrupção gospel'. Nos orgulhamos por estar no rádio e na tv, mas não nos envergonhamos por termos diminuído o número de missionários no Brasil e no mundo. Nos orgulhamos de estar mais próximos aos governantes para orar com eles, mas não nos envergonhamos de que um avivamento ainda não aconteceu em nossa nação por falta de oração e quebrantamento da nossa parte.
A igreja evangélica brasileira se tornou grande e obesa, mas sem agilidade para provocar transformações. Ela corre o risco de girar em torno de si mesma. Enquanto esta igreja gigante e cheia de potencial não acordar para um quebrantamento do Espírito, vamos nos encantar com nosso gigantismo, mas não seremos efetivos em nosso impacto.
Eu prefiro não ser 'gospel' no sentido em que esta palavra é usada hoje!!!