terça-feira, 26 de agosto de 2008

MOVIMENTO INDÍGENA A FAVOR DA VIDA!

O infanticídio, não é um fato novo, infelizmente sempre esteve presente na história das culturas indígenas. Entretanto, tem ganhado a visibilidade na mídia com a divulgação da história da menina Hakani, da etnia Suruwahá, a qual sobreviveu ao infanticídio após o suicídio de seus pais e irmãos. Estamos vivendo um momento de profunda mudança em nossa cultura e estilo de viver, por que vivemos hoje um novo tempo. A realidade dentro das comunidades indígenas é outra. Já não vivemos confinados em nossas aldeias, condenados ao esquecimento e à ignorância. O mundo está dentro das aldeias, através dos meios de comunicação, internet e da escola, o acesso à informação têm colocado o indígena em sintonia com os acontecimentos globais.Tudo isso tem alterado nossa visão de mundo. Hoje já não somos meros objetos de estudos, mas sujeitos, protagonistas de nossa própria história, adquirindo novos saberes e conhecimentos que valorizam a vida e a nossa cultura.

Portanto manifestamos nosso repúdio à prática do infanticídio e a maneira irresponsável e desumana com que essa questão vem sendo tratada pelos Órgãos Governamentais. Não aceitamos os argumentos antropológicos baseados no relativismo cultural. De acordo com a nossa própria Constituição Brasileira de 1988, que em seu artigo 227, determina:

"É dever da família, da sociedade e do Estado, assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão."

Não aceitamos o infanticídio como prática cultural justificável, não concordamos com a opinião equivocada de antropólogos que têm a pretensão de justificar estes atos e assim decidir pelos povos indígenas colocando em risco o futuro de etnias inteiras. O direito a vida é um direito fundamental de qualquer ser humano na face da terra, independentemente de sua etnia ou cultura."

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Estou pesquisando e correndo atrás de informações, vou fazer parte desse projeto!
Chega de ser mero espectador dessa prática absurda de infanticídio, vou lutar pela vida dessas crianças, nem que seja na conscientização e cartas e movimentos.

Queridos, vamos acordar - "levante sua voz a favor dos que se acham destinados à destruição." (Pv 31.8)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Igreja condenada a devolver doações

"A instituição religiosa que recebe como doação valor muito superior às posses do doador, sem a devida cautela, responde civilmente pela conduta desidiosa". Com esse entendimento, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a devolver a um fiel, pelo fato de ser incapaz, todos os dízimos e doações realizadas desde 1996, em valor a ser apurado em liquidação de sentença. A igreja foi condenada também a indenizar o incapaz por danos morais em R$ 5 mil, por maioria de votos.
Conforme laudo pericial psiquiátrico, o fiel é portador de enfermidade mental de caráter permanente. Segundo consta do processo, em que é representado por sua mãe, o incapaz passou a freqüentar a Igreja Universal em 1996, onde era induzido a participar de reuniões sempre precedidas e/ou sucedidas de contribuição financeira.
As colaborações passaram a tomar todo o seu salário – ele trabalhava como zelador – e, em virtude do agravamento de sua doença, foi afastado do trabalho, quando então passou a emitir cheques pré-datados para fins de doação à igreja. Ele ainda tomou empréstimo junto a instituição bancária e vendeu um lote por um valor irrisório, tudo para fazer doação à instituição religiosa.
Segundo a inicial do processo, "promessas extraordinárias" eram feitas ao incapaz na igreja, em troca de doações financeiras e dízimo. Teria sido vendida a ele, por exemplo, a "chave do céu". A inicial narra também que qualquer pessoa que tentasse lhe mostrar ou argumentar que ele estava sendo enganado era denominado de "demônio", contra o qual tinha que lutar, segundo lhe foi dito e ensinado na pregação dos pastores da igreja. Sua mãe, então, era o principal "demônio".
Assessoria de Comunicação Institucional - Ascom
TJMG - Unidade Francisco Sales
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Bom, pra essa aí não preciso falar nada!
Só fica registrada minha indignação com essa palhaçada que esses "pastores" chamam de igreja!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

"Fazedor de Justiça"

“Sem advogado não se faz justiça” – essa frase aparece freqüentemente em adesivos colados em carros. Ela não é verdadeira. Se um advogado acredita que ela é verdadeira, falta-lhe inteligência. Sugiro a substituição da dita frase por “O advogado, se quiser, pode ajudar a fazer justiça. Se não quiser, pode ajudar a fazer injustiça.” O “fazer justiça” não pertence à profissão do advogado. Ninguém vira “fazedor de justiça” por ter diploma de advogado. O Lalau que o diga. A justiça pertence à ordem da ética – que é uma condição espiritual que o indivíduo advogado pode ou não ter." (Rubem Alves)
Cada dia que passa, a cada exepriência que tenho, a cada história que leio, a cada conversa que tenho, percebo que vive um impostor dentro de mim. Foi criado com muita discrição e cuidado, moldado para ser exatamente aquilo que "eles" achavam que eu deveria acreditar e ser, por fazer parte da "igreja". Desmascarar esse impostor, que tomou forma e força dentro de mim, tem sido um desafio que não posso descrever, mas que posso me orgulhar.
Aos poucos estou conseguindo implantar dentro de mim, o verdadeiro evangelho da vida, que dará a forma e o molde correto, da pessoa que "ELE" sempre quis que eu fosse. Tenham paciência, às vezes falo mais do que faço, mas sinto e sei que isso faz parte da minha metamorfose.
"Se, no teu centro, um Paraíso não puderes encontrar
Não existe chance alguma de, algum dia, nele entrar".

domingo, 10 de agosto de 2008

Marcha para "JESUS"??????

Bom, esses são alguns comentários de PESSOAS que enxergam do lado de fora do "mundo evangélico", essa manifestação, que ao meu ver, é irreverente, incoerente e egoísta.

Olha só:


1) Jesus cristo não é uma opção como se pudessemos escolher, as coisas ditas na biblia estão ali há 2.000 anos, não foram voces evangelicos que as descobriram . religião não é proposta de mercado é opção de vida pra todos.

2) Quando será que esse povo vai entender que JESUS CRISTO não é marca de refrigerante nem time de futebol, pra se colocar numa camiseta e sair por ai hurrando seu nome . DEUS TENHA PIEDADE DE TODOS OS CRENTES.

3) Marcha para Jesus?! Por favor amigo, se todas as religiões se juntassem para combater a fome e a miséria no mundo, eu até acreditaria na volta de Jesus. Mas o que vejo são marchas a favor de suas próprias religiões, e a interminável guerra religiosa para impor suas verdades. Isso é Cristianismo? Não mesmo!

4) Que "justiça cristã" há nessa "marcha" a ponto dos seus participantes requerem o direito da bem-aventurança prometida apenas àqueles perseguidos e se sentirem com tal?


Posso até estar sendo radical, mas não posso mais me calar ao assisitir a "igreja" se encher de orgulho por levar o nome de um Jesus "excludente, discriminador e indiferente".
-congestionamento de carros;
-lixo nas ruas;
-irrevelevãncia social.

Me perdoem crentes, mas nós temos falhado!